Junho a Novembro de 2000
e reposição em Maio 2001
Espaço Fala-Só (Bairro Alto Lisboa)
Março de 2001
Espaço do grupo de teatro Komodia
Maio de 2001
IPJ Grande Auditório
Ficha Técnica:
Adaptação e Encenação
Patrícia Carreira
Produção
Mafalda Moreiro e Carlos Sousa
Cenografia e Figurinos
Mafalda Moreiro
Interpretação
José Falé, Pedro Lança, Alfredo Santos, Miguel Maia, Joana Henriques, Rui Mendonça, Patrícia Carreira e Samara Rainho
Apoios
Associação Cultural Fala-Só
c r i m e s
A banalidade. Focamo-nos na banalidade, no dia-a-dia, no quotidiano que passa por nós, deixando sempre marcas da sua razão. Isto podia acontecer-lhe! Acordamos um dia sem super-ego, fazemos o que nos apetece. Abaixo a democracia, somos anarcas sem respeito pelo outro ser humano, e então, quando a banalidade espreita, temos um arrebatamento de fúria... Estas são as confissões do tal momento de cada um. Provocam o riso e , no entanto, são histórias verdadeiras, eis o ténue limbo entre a ficção e a realidade. Focamo-nos na ficção, nas suas variantes, nos seus formatos. Brincamos com isso, somos criminosos também!
Baseado na obra “Crimes Exemplares” de Max Aub este foi um dos maiores sucessos dos Cepa Torta, tendo sido posteriormente solicitada a sua reposição na Mostra de Teatro de Famões e no auditório principal das instalações do Instituto Português da Juventude, em Lisboa. Foram encenadas algumas das pessoas que Aub entrevista no seu livro sobre pessoas que mataram outras sem razões aparentemente relevantes. Tentou-se abordar a questão de forma irónica e num tom intimista.