Justamente
Ali Smith
Direção
Filipe Abreu e Miguel Maia
Tradução
Interpretação
Miguel Castro Caldas
Bruno Huca
Marina Albuquerque
Miguel Maia
Peter Michael
Teresa Faria
O que fazer quando o mundo nos parece justamente uma peça de teatro medíocre? «Um corpo estendido no chão de barriga para baixo no meio do palco. Morto. Tem um guarda-chuva espetado nas costas.» Justamente, uma peça de teatro. Justamente, uma mentira, uma farsa. Mas real. Quão real? Vitória dá por si num lugar estranho, habitado por pessoas estranhas, onde a realidade parece ser feita por medida. Aproxima-se de uma paragem de autocarro mas sobressalta-se com a presença de um corpo, morto com a ponta de um guarda-chuva. Num formato comicamente absurdo, Justamente retrata os perigos dos falsos testemunhos, da manipulação, da ignorância e do pequeno poder, na aplicação, justamente, da justiça, e na criação de realidades paralelas - porém, com consequências reais - de onde parece ser impossível escapar. Faz-nos questionar, também, a nossa posição enquanto espectadores das farsas mundiais que vivemos diariamente nos nossos pequenos e grandes ecrãs. Não faremos também parte do esquema?
18 jun. 2021 - 20h30 - Biblioteca do Palácio Galveias - c/ interp. LGP
19 jun. 2021 - 20h30 -Fábrica Braço de Prata
20 jun. 2021 - 16h00 - Biblioteca de Marvila
Duração
1h20m
Classificação
M/12
À leitura do dia 20 de junho seguir-se-á um espaço de conversa aberta ao público que contará com a presença do tradutor da obra, Miguel Castro Caldas.
*As datas e horas das apresentações ao vivo estão sujeitas a alteração conforme o evoluir da situação pandémica e das orientações emanadas pela DGS e o Governo de Portugal.